juntos ao luar
pouco importa o vento
o sereno
se o relevo dos nosso corpos
libera a mente
e agita nossos movimentos
é o gás para percorrer
uma distância
para vincular o prazer físico
para a conversa
para o debate amistoso
para o mimo
que acalma a invasão
imperiosa
contorno de nossas
falhas
tornando o conviver
agradável
pelo simples ato
de olhar nos olhos
e dizer
como é bom
estar ao seu lado
entrar na sua pessoalidade
compartilhando dessa grande
aventura conjugal
num plano de efeitos
num palco de enredos
desejos
e vontades
nossa relação é arrastada
para as brigas
barulho sem sentido
muitas vezes fica acalorada
em outras se torna glacial
é o efeito de todas as nossas
glândulas
que entram em obstinação
tornando nosso paladar azedo
amargo
depois você vem se roçando
me lambendo
como uma gatinha
manhosa
encosta sua cabecinha
no meu peito
me abraça e dorme
com a segurança
de não me perder
me sinto um gladiador
numa arena vazia
sem adversário
fico desarmado
e me rendo
a carruagem do amor
que me leva num galopar
com gosto
e com gozo do seu balançar
Manoel Ianzer
Do liivro: sem ponto
segunda-feira, 19 de novembro de 2007
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Um comentário:
Caro Manoel
Lí suas poesias e gostei muito, continue firme.
Um abração
katia
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